Capítulo 40
O gerente encontrou algumas pilulas cor–de–rosa e um pó branco no quarto e mostrou para Juan, “Sr.Juan, ligamos para policia?” Roni, que estava no chão com a cabeça ferida por uma garrafa, cambaleou para se levantar “Não chama a policia, não chama!”
Ele tinha mais medo da policia do que qualquer outra coisa!
“Chama sim!” Juan falou friamente, e com um chute, mandou Ronil voar novamente, “Peixe podre me sujando todo, ousou usar drogas aqui, procurou a própria morte!”
O gerente falou com cautela, “Então, as gravações das câmeras eu passo para…
“Destrói!” Juan interrompeu, dando a ordem calmamente e apontando para a menina nas gravações. “Qualquer imagem dela, destrói. Se a policia perguntar, diz que a internet caiu.”
O gerente não compreendia totalmente as intensões de Juan estava fazendo isso, mas acatou as ordens.
Juan chamou um garçom que passava, “Daqui a pouco, você vai comigo até a delegacia para dar seu depoimento. Diz que… viu o pessoal aqui dentro bebendo até cair, brigando por causa da divisão do butim, entendeu?”
O garçom assentiu rapidamente, mostrando que tinha entendido.
Essas pessoas normalmente não faziam nada de bom, e uma vez na delegacia, só de investigarem o que eles já tinham aprontado no passado, já dana trabalho suficiente para os policiais por um bom tempo.
Antes de se repetir, Juan olhou novamente para o grupo lamentando no quarto, pensando que a menina era realmente cruel quando agia. Lembrou se também de quando foi atingido e não pôde evitar tirar um sorriso, parece que ela tinha sido até gentil com ele!
De volta à sala privada, Juan pediu que o gerente transferisse o video de Cecilia saindo para o seu celular.
Ele assistiu duas vezes, claramente divertido. Ela estava calma depois de bater nas pessoas, caminhando enquanto tirava o casaco e o deitava no lixo despreocupadamente, parecendo surpreendentemente charmosa!
Se não houvesse rixa entre eles, ele até gostaria de ser amigo dela!
Mas depois de ter ajudado tanto, precisava pensar em como recuperar o favor dela…
Dez minutos depois, quando Rodrigo tirou Cecilia do carro, sentiu que ela estava mole como se não tivesse ossos e queimando de febre.
No elevador, Cecilia pareceu ganhar um pouco de consciência, mas era quase pior do que não ter nenhuma. Naquele momento, ela era como um filhote faminto que passou um dia e uma noite fora pulando nos braços da mãe e pedindo por comida.
Rodrigo a segurou firme, apertando seu rosto e disse em tom grave, “Se controle, ou eu te jogo fora!”
Cecilia olhou para ele confusa e piscou com um ar de tristeza, antes de se aconchegar suavemente em seu ombro.
Rodrigo respirou fundo.
O elevador, que durou apenas alguns segundos, parecia minutos intermináveis. O silêncio era quebrado apenas pela respiração leve e apressada.
Ambos estavam se controlando!
Cecilia lutava contra a fome voraz, e Rodrigo contra a vontade de jogá–la para fora,
O elevador parou no trigésimo primeiro andar e Rodrigo salu apressado, abriu a porta com sua impressão digital, não acendeu as luzes e foi direto para o banheiro.
O barulho da água fria enchendo o ambiente fez Cecilia estremecer e ela olhou fixamente para o homem, sentindo a água fria cair sobre ela, invadindo sua face, ameaçando afoga–la a qualquer momento.
Ela respirou fundo, agarrando–se a Rodrigo como se ele fosse sua tábua de salvação.
A água fria the trouxe de volta a realidade, e seus olhares se encontraram. Além do constrangimento, algo indescritivel começou a crescer e se espalhar entre eles.
Não conseguindo se manter em pé, Cecilia foi amparada pela cintura por Rodrigo, que a acompanhou no banho gelado. Sua voz. misturando–se ao som da água, scova distante o gravo, “Está no sentindo melhor?”
Ela respirou fundamente, a sensação de calor em seu corpo aliviada pola água fria, mas parecia que milhares de insetos tinham nascido em seus ossos, rastejando pelas fiestas em busca do frescor exterior.
Ela estava tremula, e de repente de lembrou daquela noite, da mesma situação, do mesmo cenário, da mesma pessoa, só que agora era ela quem precisava dele.
As imagens daquela noite passaram claramente por sud mente, tomando seu autocontrole ainda mais difícil, Ela poderia ajudá–lo,
então por que ele não poderia ajudá–la?
Abraçando–o com força, ela pressionou seu corpo contra o dele.