Capítulo 36
Sentada no sofá, abraçando uma hostess, o homem lançou um olhar vacilante em nossa direção, com seus quarenta anos desgastados pela luxuria e álcool, avaliando Cecilia e Elda com um sorriso torto e perguntou “Quem é Elda Canal?”
Elda deu um passo à frente, reunindo coragem para enfrentar o homem, “Sou eu!*
“Roni.” Alguém ao lado deu a Roni um cigarro aceso.
As luzes estroboscopicas do camarote foram desligadas, a iluminação voltou ao normal, e a cena dentro ficou mais clara.
Havia cerca de vinte pessoas no camamte, homens e mulheres. Os homens, enrubescidos pelo álcool, seus olhares descaradamente percorrendo os corpos de Cecilia e Elda, claramente mal–intencionados.
Algumas das hostesses estavam confortavelmente sentadas no colo dos homens, olhando para Cecilia e Elda como se vissem duas ovelhas caidas na loca dos lobos.
Roni exalou uma baforada de fumaça e, recostado no sofá com a barriga estufada, afirmou, “Trouxe o dinheiro?”
Elda olhou para Cecilia.
Cecilia falou, “So entrego o dinheiro quando ver Tadeu Canal.”
Com um gesto de mão de Roni, dois homens com aparência de capangas se levantaram e foram em direção ao banheiro do camarote. voltando rapidamente com um homem arrastado, amarrado e amordaçado, que se debatia desesperadamente ao ver Elda.
“Irmão!” Elda gritou.
Roni ajustou as mangas, mostrando uma grossa comente de ouro, e zombou, “Deixe o dinheiro, leve a pessoal
Cecilia colocou a mão no bolso e, em vez de um cartão bancário, tirou um pen drive e o abrou na mesa.
Roni afinou os olhos, “O que é isso?”
Cecilia respondeu com voz semena, São as gravações de vigilància deste estabelecimento. Trapaças e fraudes, tudo registrado. O dinheiro de Nelson Canal não foi perdido, foi roubado. Não vou te dar um centavo!”
“Quer morrer, sua desgraçada?” Um dos homens desferu um chute em Tadeu, que soltou um gemido abafado de dor.
“Irmão!” Elda gritou de novo, tentando comer para o proteger, mas Cecilia a segurou
Com os olhos pequenos e cheios de came, Roni encarou Cecilia, “Como você conseguiu nossas gravações?”
“Isso não importa” A voz de Cecilia era fra, “Mostre a nota promissória e liberte Tadeu, ou eu chamo a policia!”
“Mal salu das fraldas e já quer jogar comigo!” Roni chutou a mesa de marmore à sua frente, derrubando garrafas e copos, que se estilhaçaram ruidosamente no chão.
Roni, confiante e com o rosto tremendo de raiva, ameaçou, “Vocês entraram aqui hoje e não vão sair vivos se corto suas mãos agora mesmo!”
Elda tremeu, segurando firmemente a mão de Cecilia.
home policia. Eu
Com cerenidade, Cecilia afirmou, “Por isso, já chamei a policia antes de vir. Em dez minutos, eles estarão aqui. Com a chegada da policia, não será apenas uma questão de jogo ilegal.”
Cecilia lançou um olhar significativo para as pessoas se contorcendo no canto.
Assim que ela acabou de falar, todos no quarto mudaram de expressão, se aglomerando atrás de Roni com olhares cautelosos sinistros em direção a Cecilia.
“Você realmente chamou a policia?” Roni p perguntou
Cecilia mostrou o registro de chamadas em seu telefone, claro como o dia.
O rosto de Roni escureceu, “Garota idiota, você não tem idela das consequências de ser espertar
Cecilia guardou o celular, “Traga a nota promissória e solte Tadeu!”
Roni olhou para Cecilia, pesando suas opções com um olhar sombrio e hostil
Com o passar dos segundos, cinco minutos se esvalam, e os colegas de Roni começaram a car inquietos, “Roni?”
Roni fez um sinal para alguém au seu lado, “Traga uma garrafa!”
De imediato, trouxeram uma gamala de cachaço, que foi colocada na mesa. Roni pegou dois copos de baixo da mesa, encheuros e os empurrou para frente
“Não é assim que as coisas funcionam. Se eu deixar ir tão facilmente, como vou demor meus irmãos depois disso? Assim,” Roni empurrou os copos em sua direção, “vocês duas, cada uma bebe um copo e eu solto a pessoal
Os copos não eram grandes, contendo mais ou menos duas doses de cachaça. Elda imediatamente disse, “Eu bebol”
Cecilia barrou o caminho dela, fixando o olhar em Roni. “Eu bebo sozinha, você deixa os irmãos Elda irem embora primeiro.“
Roni observou Cecilia de cima a baixo, notando que ela era jovem, provavelmente ainda estaria na escola, e muito bonita. No entanto, seus olhos eram frios e profundos, como se estivessem habituados a presenciar a morte e a entender a feiura da natureza humana. Eram olhos que transmiliam uma sensação de ter vivenciado muito, trazendo uma quietude que não combinava com sua juventude.
Ele rolou os olhos por baixo das pálpebras espessas, saltou um sorriso zombeteiro e armancou o papel da divida, rasgando–o. Depois, ordenou a alguém ao lado: “Soltem o Tadeu.
Elda correu imediatamente para ajudar seu irmão a se levantar, mas os dois se negaram a ir embora. “Cecilia, eu bebo, vamos juntos!”
